sexta-feira, 31 de maio de 2013

Let's get physical!


Todos os anos, no final de Janeiro e passada a época das festas, eu afirmo com toda a convicção: "É neste Verão que eu vou ficar em forma!". Após três anos de promessas que não foram cumpridas, sinto que tem que ser agora!
Começou a saga: Em Março portei-me lindamente e praticava exercício quase todos os dias. O mês de Abril decorreu com treinos mais ou menos regulares. Maio foi o descalabro: os ataques de preguiça, o cansaço inexplicável, as alergias e o início do estágio deixaram-me desmotivada e atiravam-me para o conforto do sofá.
Mas amanhã chega Junho acompanhado de dias mais quentes (espero!), de convites para a piscina e de uma grande vontade de usar roupa mais leve e pôr as pernas ao leu. E para poder aproveitar tudo aquilo que o Verão tem para dar com um sentimento de que me sinto bem no meu próprio corpo, é preciso voltar à carga e seguir algumas regras:

#1: Beber mais água (dica clássica).
#2: Moderar o consumo de hidratos de carbono. Sempre segui uma alimentação equilibrada por isso não preciso de modificar drasticamente os meus hábitos alimentares MAS comer menos pão, arroz e massas é algo que preciso de fazer. Principalmente ao jantar!

#3: 45min/1 hora de exercício diário. No excuses ;)



quinta-feira, 30 de maio de 2013

Cabeça de vento ?

Eu presto pouca atenção. Deixo escapar os detalhes, não vejo verdadeiramente os caminhos por onde passo, não ouço as diferenças de tom e não sinto o desequilíbrio dos ambientes.
Há alturas em que se dá o clique e em que me apercebo que aquela rua por onde passei tantas vezes, guarda um canto especial, ali à espera para ser apreciado. Contudo, na maior parte das vezes, são os outros que me contam o que não vi, o que não escutei, o que não me apercebi. E nessas alturas sobra o vazio e a tristeza. Será falta de sensibilidade? Falta de motivação? Será que conheço verdadeiramente quem está perto de mim? Porque me é tão difícil focar a atenção? Porque é tão complicado apreciar o que está escondido, camuflado, ou simplesmente o que se encontra tão escandalosamente disponível?

Tem a ver com as defesas, dizem uns. Eu concordo. Quando se presta uma atenção genuína, capta-se tudo: o bom e o mau. Percebe-se a beleza, as idiossincrasias, as nuances, as subtilezas e os segredos. E descobrem-se coisas que magoam, que chocam, que confundem. 
Torna-se mais fácil querer não reparar, claro. Evitam-se conflitos, ausências e perdas. Evita-se o pensar, o reflectir, o pôr tudo em causa. Evita-se o desespero de não se saber o que fazer.


Mas agora chegou a altura de abrir os olhos. Chegou a altura de não desperdiçar a intuição e a sensibilidade que ainda circulam escondidas, com medo que eu as tente afastar novamente. Não tem mal em ver mais que os demais, em perceber os ritmos e as energias, em gostar de observar as palavras que não se dizem, em querer estar cada vez mais perto de quem se ama, se captarem todos os detalhes porque realmente se quer, em oferecer aos outros a nossa atenção plena e em querer conhecer a sua essência porque se tem gosto nisso. Porque sentir plenamente faz falta e reflectir é algo que faz parte de nós e que nos faz sentir cada vez mais nós próprios.     




quarta-feira, 29 de maio de 2013


Há livros que nos marcam. Uns exercem logo o seu encanto desde a primeira página e parece que contam a nossa história. Outros parecem mais banais mas acabam por ter impacto e ficar gravados em nós, quase sem se fazerem notar. 
Com o Estrela à Chuva foi assim. Cruzou-se comigo na fase mais confusa da adolescência e mostrou-me  personagens fortes e cativantes 
Agora, 10 anos depois, numa altura em que várias mudanças se instalaram, dei comigo a folhear esse livro e a lembrar-me que não se desistem dos sonhos, que se deve mostrar o nosso afecto a quem mais amamos e que não se controla o futuro, mas que se escolhe como fazer face às circunstâncias que a vida nos oferece.