Pois que a seguir a um verão espectacular, nada como retomar a escrita para aguentar um outono assim-assim.
Estrela à Chuva
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
homemade
Tarde sem consultas marcadas. Chegar a casa mais cedo. Pegar em tesouras, cola, papel de lustro, régua e cartolinas. Relembrar o plano de prenda homemade já pensado mas modificado enquanto o processo criativo se desenrolava. Sentir-me contente com o produto final. Ficar ainda mais contente por saber que a prenda vai trazer felicidade a alguém.
Tudo isto acompanhado pela mesma banda sonora.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
15/11/2010
Apesar de todo o cansado e do ritmo
alucinante que sorrateiramente se instala na nossa corrente sanguínea, a noite
não induz ao sono. Pelo contrário - é de noite que o nosso corpo encontra tempo para
pensar, meditar, reflectir, tempo esse que abarca como seu. É por isso que não descanso. É por
isso que de noite os meus dedos anseiam pelo som ritmado das teclas do
computador, onde se vão desenhando histórias inventadas de um mundo mais ou
menos real.
Quando cai o dia e a lua assume o seu
reinado há tempo para viver; há tempo para fazer tudo aquilo que o dia nos
roubou. À noite refreamos as rédeas que encarceram o princípio do prazer e
deixamo-nos levar pela brisa suave dos desejos recalcados. Mas, infelizmente, o
tempo nunca é suficiente porque o sono puxa-nos, suga-nos a energia e reclama
por atenção. E novamente chega outro dia, adiantado, sempre adiantado... e nós
nunca conseguimos recomeçar com as baterias recarregadas porque, de noite,
resistimos ao sono e abraçamos a vida. E chegará novamente a noite e
adormeceremos de novo e nunca teremos tempo para fazer tudo aquilo que ficou
por fazer.
20/02/2013 - feeling the same.
domingo, 25 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Sabes que #2
Sabes que estás a ficar velha quando não sentes nem uma pontinha de inveja durante os relatos entusiasmados de quem esteve de corpo e alma num festival de verão. Pensar em dormir no chão, em tendas transformadas em saunas e em casas-de-banho portáteis é o suficiente.
Sabes que
Sabes que precisas de férias quando tens que fazer um esforço para não cantar mentalmente uma música que passa montes de vezes na rádio, sempre que tens sessão com a miúda cujo nome faz parte dessa canção.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Pela primeira vez não sorri quando te falei
Pela primeira vez não sorri quando te falei. Levantei-me e soltei um "então" sem entusiasmo, enquanto sentia os teus lábios tocar nas minhas bochechas. E não sorri. E não perguntei se estava tudo bem. E não meti conversa. Em vez disso voltei a sentar-me da cadeira desconfortável da esplanada tomei o peso ao copo de amêndoa amarga que tinha à minha frente. Pela primeira vez não fiquei a reparar, num alvoroço, se olhavas para trás ou se procuravas o contacto. Mas nem assim deixei de sentir as borboletas na barriga.
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